domingo, 4 de julho de 2010

O CARVALHO

Assim como aqui no Brasil a árvore símbolo é o já praticamente extinto Pau-brasil, na França a árvore símbolo é o Carvalho (mas lá ele é preservado de verdade!). O carvalho é da familia das Fagaceae e nome ciêntifico Quercus robus.Cresce até 30 a 40 metros de altura e vive de 500 a 1000 anos. E uma árvore alta, com uma copa não muito espalhada, ou seja, ela cresce mais na vertical que na horizontal. O maior e mais antigo carvalho da França (juntamente com um druida encantado) pode ser visto na página da Bretanha. Quando os judeus dizimaram-se mundo a fora durante a segunda guerra mundial;não podendo usar seus nomes verdadeiros para não serem identificados,agregavam nomes de árvores aos seus nomes,afim de servir como códigos de identificação de suas origens e poderem além de preservarem-se,encontrarem-se também e unir-se em parentescos e matrimônios. Carvalho,foi um dos nomes muito utilizados para tal fim,pela força e resistência da árvore ue resiste a qualquer tempestade;asim,os judeus,mesmo,na perseguição e dizimação,na angustia e na dor...permaniciam fortes tal qual como os carvalhos. É bem provável,que muitas pessoas que caregam tal nome de família,seja descendente de judeus dizimados na Segunda Guerra e não saiba de tal história. Voltando para a França,esta se orgulha de toda a sua história e com razão. O início de sua civilização é muito antigo, sendo marcado pelo povo denominado de "Gauleses" (aqueles das histórias em quadrinhos do Asterix). Os Gauleses tinham uma religião própria, o druidismo, sendo os representantes religiosos máximos, os druidas. Eles não tinham templos e faziam suas cerimônias nas florestas, preferencialmente sob as sombras dos carvalhos ou "chênes". Eles achavam que os carvalhos tinham o poder de curar todos os tipos de doenças. O culto máximo do druidismo se dava na última noite do ano, quando os druidas saiam a cata de uma árvore de carvalho que tivesse aderida ao seu tronco uma espécie de planta denominada "Gui". O povo se reunia todo sob a copa do carvalho, e um druida subia na árvore e fazia a colheita do ramo de Gui com uma faca de ouro com um formato de uma pequena foice, sendo isso feito durante todo um cerimonial. Ao pé do carvalho, outros druidas recebiam a planta sagrada e a distribuíam ao povo como símbolo de saúde e felicidade, e a festa terminava com um grande jantar, o que é hoje o nosso "Reveillon".

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