quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fast Love

Um dos livros mais lindos que li ,foi o Pequeno Príncipe de Antoine de Sain'tExuperry,(poeta e aviador francês). Certamente irei recorrer ao mesmo várias e várias vezes,como subsídio deste diário virtual;porém hoje,quero falar algo sobre a nossa vida passional nessa era globalizada e virtual,me referindo ao Fast Love.Este amor rápido,está disponível em sites de relacionamento,salas de bate papo,e afins,nas baladas,nos Point's de encontros...A oferta é imensa,tanto quanto a procura,tanto quanto os perfis que atendem a todos os gostos.No entanto,o ser humano é muito exigente,e as vezes ele não sabe disso,embora viva intensamente tudo de uma vez e com quantos possa,ou quantos queira,esse rápido amor não o realiza no âmago da alma;mas ele insiste e persiste,em encontrar o parceiro (in)natingível e volta sempre para o mesmo vazio.No livro acima citado,estão algumas possíveis respostas do porquê,que Fast Love não realiza o ser humano."A gente só conhece as coisas que cativou-disse a raposa-os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma".Conhecer alguém exige várias atitudes e compromissos que o homem moderno já não se encontra disposto a assumir,porque nãose ver capazde abrir mão de sua liberdade arraigada de inúmeras novas posibilidades,e assim,pessoas vem e vão,mas de fato,quase ninguém cativou ninguém,porque não deu tempo de conhecer,porque surgiu outra pessoa,porque possa ser que surja outra.O homem moderno tem tempo de experimentar,mas não tempo de conhecer e cativar.Há uma afirmação de Nietzsche sobre a possibilidade de relacionamento,cada um deveria se perguntar:Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?.Conversar,conhecer,cativar;três coisas tão simples que poderiam de fato,satisfazer a necessidade humana de um amor,não rápido,mas perene em seu coração e em sua alma então,poderia descansar no regaço do amor de verdade,que se compromete com a felicidade do outro,o que implica na realização da sua."Só se ama aquilo que se conhece",

terça-feira, 28 de julho de 2009

Memórias da Minha Infância.

Todo mundo guarda na memória,muitas coisas do tempo de criança,coisas inocentes e engraçadas,que mesmo quando a gente cresce,ainda permanece em nois,essas lembranças.Vou relembrar uma história que marcou a minha infância.Eu tinha uns seis anos,e havia adotado,como filho legítimo,um pintinho enjeitado,que eu chamava de Tiu Tiu;aonde eu ia,o pintinho ia também,e eu o amava com todo o meu coração,mas um dia eu sem querer matei o bichinho. O crime. Eu estava de ,ouvindo minha conversar com outra senhora e fazendo um movimento no corpo de ir e vir,quando senti que pisei em algo e ouvi um estalo.Minha mãe gritou logo dizendo:Matasse o pinto.Eu olhei pra trás e ele estava se debatendo,e com os intestinos de fora.Meu Deus,quanta dor de ver aquela cena;foi aquele chororô,que não tinha nada nem ninguém que me fizesse calar.Minha mãe,disse que não havia o que fazer,e que iria jogá lo no lixo.Eu tomei das mãos dela e pedi pra eu mesma jogar. O cortejo fúnebre. Peguei Tiu tiu,enrolei num paninho pra servir de caixão com o rosto banhado em lágrimas ,me digiri,a um lugar por trás da minha casa,aonde tinha mato e árvores(onde hoje é o caminho para a EMBRAPA). O sepultamento. Chegando no local,eu tratei de procurar o melhor lugar,para colocar os restos mortais do pintinho,que eu havia matado.Cavei à sombra de uma árvore,uma cova promocional ao falecido,coloquei seu corpinho inerte lá,pedi perdão e disse que gostava muito,muito,muito dele. O cerimonial Póstumo. Tratei de fazer uma cruz com dois tolinhos secos e coloquei sobre a cova,depois puz uma flor de Mussambê para enfeitar e fiquei de joelhos e rezei o Santo Anjo(era o que eu sabia),chorei mais um outro tanto e vim pra casa. A dor da saudade e suas consequências. Não conseguia parar de chorar e minha mãe já começava a ficar brava comigo,pior foi no dia seguinte na escola,já cheguei soluçando igual a Xiquinha do Chaves,e as professoras e colegas querendo saber o motivo daquele desespero.Lembro que a minha professora me pegou no colo e me perguntou,porque eu chorava tanto,e só conseguia responde:Eu,eu,eu matei o pinto.Aquilo provocou uma comoção acompanhada de risos e muito dengo,até dispensada das tarefas eu fui. Todo mundo deveria de vez em quando ,tirar um tempinho,para relembrar os tempos de crianças,das brincadeiras,das sapequices,dos apelidos,das histórias engraçadas,tentar lembrar dos colegas,das professoras...De fato,a gente só envelhece o corpo,mas a nossa alma tem a idade que a gente determinar,ou deixar fluir.As vezes,independente do número de velinhas que apagamos,ainda há dentro de nois,uma criança ou jovem que precisa fluir em determinados momentos,caso contrário,passamos ter uma postura séria demais e acabamos por envelhecer de verdade. "Senhor,se eu envelhecer e o meu coração endurecer,permita que eu morra".(Drumond).

Puro Sangue ou Pangaré???

Conta-se que dois homens conversavam sobre seus cavalos,sendo que um era dono de um pangaré e o outro de um puro sangue.O dono do pangaré se sentindo insultado pelos elogios que seu colega fazia ao seu cavalo;lhe fez uma proposta e uma aposta;a proposta foi de que ,por seis meses um,cavalo tomaria o lugar do outro e depois e os dois correriam juntos e na mesma velocidade e isto provaria que tudo era uma questão de alimentação adequada,treinamento e cuidados especiais.o dono do puro sangue aceitou a proposta e os dois cavalos trocaram de dono e de cuidados por seis meses.O pangaré recebia todos os cuidados,alimentação,e treinamentos,enquanto o puro sangue apenas ração e água.Passado os seis meses,os dois homens se reencontraram com seus animais na pista de corrida;o dono do puro sangue olhou para o seu cavalo e logo percebeu que estava magro e meio triste;enquanto o pangaré ,com um aspecto mais saudável e forte.Cada um tomou seu animal e o colocou na linha de partida,e o tiro de largada foi disparado.Ao ouvir o tiro ,o puro sangue disparou na frente e correu sem parar,mesmo com os maus tratos que recebeu durante os seis meses.Quanto ao pangaré,este quase não saiu do lugar,apesar de todo o trato especial que recebeu...Eu apredi esta história há mais de dez anos,e ela me serve de reflexão o tempo todo.Conheço muita gente puro sangue,que tem recebido da vida e das pessoas,todos os maus tratos possíveis,ou seja,tratamento de pangaré o tempo inteiro,mas continuam disparas na linha de frente,superando seus desafios,nunca perdendo a sua "essência" de puro sangue.Enquanto observo outras,que tem tantas coisas a seu favor,mordomias,iguarias,oportunidades;no entanto continuam as mesmas,sem nenhuma nobreza,uma gentileza,uma atitude de respaudo àquilo que recebeu. O mundo está cheio de puro sangue e de pangaré.Quem for um puro sangue,saiba que não importa o tratamento que a vida lhe dê,ao ouvir o tiro de largada,sempre vai disparar na frente,se encontrando íntegro em seus mas nobres sentimentos e açôes,porque quem nasceu puro sangue nunca se comportará feito pangaré.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DEIXA EU TE CONTAR UMA COISA....continuação.

Depois da descoberta do primeiro sítio rupestre em Monteiro,eu reuni meu colegas de curso para quem quisesse,junto comigo,formar-mos uma equipe e prosseguir com as pesquisas.Muitas informações foram chegando,mas para a minha decepção era só rabiscos de pessoas conteporâneas;no entanto hoje existe seis(o6)sítios rupestres encontrados na região e um outro que infelizmente não pude registrar,pelo fato do local esta situado em território pernambucano.Por muito tempo,preferi manter essas informações em oculto,pois o que eu mais temia era atos de vandalismo,além do mais,os sítios estavam localizados em propriedades particulares,e o acesso publico a estes poderia causar futuros problemas para os donos dessas terras.No sítio Barragem,na Pedra da Igrejinha,havia um desenho que lembra o casco de uma tartaruga segundo o meu professor,este seria um indicativo de um cemitério.Eu precisava conferir,ou não sossegaria.Numa manhã de domingo,me dirigi para o local com minha equipe;eram dois "destimidos" a cavar muito,munidos de par,enxada e picareta e nois outros,com comida,agua e material de apoio,incluindo um saco para colocar os possíveis achados.Eu havia conversado com o dono das terras,sobre o que poderia vir a ser encontrado e do que se tratava;ainda lembro que ele riu bastante e disse ser mais fácil,encontrar ouro e eu sorrindo respondi:pois eu prefiro encontrar osso.A escavação começou bem abaixo do referido desenho,e ainda lembro do desejo que senti de ter a força masculina para eu mesma cavar,pois já não comportava tamanha ansiedade.Não foi preciso ir tão fundo e logo surgiu o osso do fémur;sinceramente não dar pra descrever a sensação do que significa uma descoberta assim para quem gosta de História e Arquelógia.Não foi possível encontrar a ossada inteira,mas eu já havia levado em conta de que havia,entre esses povos,um ritual fúnebre em que esquartejavam o morto e enterravam as partes do corpo e locais diferentes.Trouxe tudo para a minha casa e isso causou medo e repgnãncia para as minhas filhas ainda crianças na época.No dia seguinte,minha irmã Elaine e eu,tratamos de lavar os ossos um a um,depois de secos,tornei a guarda-los numa caixa bem protegida.Depois de passado todo furor arquelógico,chegou a hora da razão,o que diria a polícia sobre ossos humanos guardados em minha residência,e quando chegasse o momento de expor ao público?Fui até o delegado,e contei para o mesmo,sobre o trabalho que fazia e o que havia encontrado;o mesmo me assegurou que não haveria problema algum,mas tambèm não me deu nenhum documento que me oferecesse segurança perante a lei.hoje,esses ossos que aparecem,na urna do meio da imagem acima,estão na sala arqueológica do Museu Histórico de Monteiro,graças ao Deputado Carlos Batinga e a Darci Galdino que obtiveram licença especial para a exposição dos mesmos.O teste de carbono 14,que revela a idade do osso,naquela época ficava em torno de 10.000,00(dez mil reais),e por isso não há identificação precisa dos fósseis.Certa vez um médico que visitou o museu,disse que se tratava de um adolescente e do sexo masculino,e é tudo que temos.Há bem pouco tempo,cientistas comprovaram a existencia humana aqui no Nordeste de cerca de 8.000 mil anos a.c,através de um esqueleto de mulher de carca de 30 anos,de baixa estatura e traços negroides a qual deram o nome de Luzia,este achado,se deu no mior sítio arquelógico brasileiro,na região do Piauí.Estes antigos habitantes daqui de Monteiro,não eram os índios Xucurus e Cariris,que viviam na região na época da chegada do homem branco(estes são históricos);sobre este povo pré-histórico,os cientistas,estudam e divergem de sua origem:fenícia,azteca,mongol,australiana... Para mim,é uma questão de honra falar sobre isso,pela paixão que tenho pela arquelogia,esta ciência que estuda os vestígios culturais da humanidade,sejam em períodos históricos ou pré_históricos,é um direito que me cabe,talvez até um dever,mas com certeza é uma alegria."A Arquelogia não é nada se não for feita com prazer(Glyn Edmund Daniel_1914-1986).Contunua...

domingo, 26 de julho de 2009

A Vida Sempre Encontra um Jeito.

Eu escutei esta frase num filme há muito tempo,e ela nunca saiu da minha cabeça,porque de fato,apesar das nossas vãs filosofias e reles estratégias para conceituar e normalizar tudo e todos à nossa volta,sabemos que a vida tem diretrizes próprias muito aquém da nossa compreenção, pior ainda, da nossa aceitação.Escolhi esta imagem,que a primeira vista,me causou sorriso e comoção,mas que também me levou a uma estranha hilária situação.Pensei,eu sendo Freud e colocando esse trio no divã,e no que cada um diria de si e da sua situação.A galinha ,uma mãe que deixa o próprio filho ao relento,para abrigar o filho de outra e ainda mais de uma espécie diferente.E o pintinho o que diria,sobre seu direito de filho e agora um menor abandonado?A vez do cãozinho; "impostor",que argumentos daria para falar do direito de ser merecedor de carinho e proteçao?Penso nas vezes em que estive em cada uma das três dimensões e na qual mais me assemelho hoje, de forma bem pessoal, e sem esquecer que globalizando a situação, o tempo todo estou interagindo em todas elas.As leis da vida não se justapôem ás nossas, por isso,quando ela se mostra autónoma,ficamos estupefados e logo viajamos nos nossos arquivos mentais procurando respostas pra uma situação que segundo a nossa concepção,está fora da lei que rege o nosso entendimento da vida,lei esta,baseada nos valores éticos e morais que nos foram impostos desde o nascer.A leis da vida porém,não estão sujeitas a questões culturais,porque a vida só é fiel a ela mesma.Tentar compreender as leis da vida seria assumir a posição de Sísifo,na mitologia grega;e é por isso que tento lançar um olhar além do olhar,sobre as coisas que acontecem em minha vida,pensando que além do meu entender,uma vida maior dentro da minha vida vai se desenhando e se revelando para muito mais mais que eu possa conceber.Voltando para a situação dos três acima,quero apenas responder com outra frase que muito aprecio:A VIDA TEM SEMPRE RAZÃO,e a vida não é para se entender,é pra se viver;pois hoje sei,que se imponho,se interponho,ela sempre encontrará um jeito.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DEIXA EU TE CONTAR UMA COISA....

Quando eu vi estas fotos da sala arquelógica do Museu Histórico de Monteiro;eu confesso que senti um misto de saudades do tempo em que trabalhei lá,de alegria ,porque outros iriam ver essas imagens e também de anulidade de mim mesma,pelo fato deste trabalho está lá,e quase ninguém saber que é MEU.Isso mesmo.Tudo começou,quando eu estudava teologia e meu professor de Historia da Igreja o Pe.João Jorge Rietveld,nos "desafiou' a pesquisar-mos sobre a história da igreja local,desde a chegada do homem branco ao Cariri Ocidental.Como eu gosto de um desafio,fiquei logo ansiosa para iniciar.Porém algo mais me intrigava,ou me invejava,pois eu já tinha conhecimento de achados arqueólogicos em São João do Cariri,Umbuzeiro,Camalau,e sabendo que os indígenas viveram num triângulo de serras que compreendia a nossa região de Monteiro,eu dizia para mim :Aqui tem que haver sítios também;mas onde???E nesse silêncio "incomodante",eu ia na minha mente bolando estratégias que me levassem a encontrar o ponto de partida.Nesta época,eu era locutora do programa Cristo Em nossos Lares,e tinha conhecimento do alcance do referido programa na área rural;então lancei no ar uma pergunta,aos caçadores,e donos de terras,se tinham conhecimento de Letreiros dos Flamengos nas pedras,pois se eu usasse o termo "desenho rupestre ou sítio arqueológico",talvez nunca tivesse tivesse encontrado nada.As pessoas identificavam a Arte Rupestre como sendo vestígios dos holandeses (também conhecidos por Flamingos)que invadiram o Brasil em 1624. Meu Deus;não tardou muito para que chegasse a primeira informação.O sítio pedra Atravessada(na época pertencente ao Sr Tércio Rafael-in memorian),olugar era conhecido como o Pé de Ema,porque eles identicavam apenas um desenho que lembrava uma pegada de Ema.Meu pai me levou lá ;era por volta de 16:00 hs da tarde e o lugar era de difícil acesso,tive que subir muitas pedras com a ajuda do meu pai que me puxava pelo braço.Eu levei apenas uma máquina fotográfica,um lápis grafite,folhas de ofício e um coração a mil por hora.quando enfim cheguei a lage eu não via quase nada e por pouco não me desesperei,é que na verdade eu estava pisando sobre os desenhos,e não eram vermelhos,era perfurados na pedra,expostos ao sol e chuva,feitos através uma técnica conhecida por ITACOTIARA,ou ITAQUATIARA,semelhante a da Pedra do Ingá.Quando olhei novamente e com mais calma,eu fiquei em êxtase com aquele lugar;milhões de pensamentos permeavam a minha mente de curiosa a Historiadora e arquelóga.Sentei-me no chão e me pus a percorrer os desenhos com as pontas dos dedos,para comprendê-los melhor.Compreender apenas para desenha-los no papel,decifrá-los não estava ao meu alcance ,não sou académica na área.A maioria eram abstractos,mas havia os Zoomórfos(figuras de animais),astros,e numa pedra sobreposta à grande lage, havia uma uma figura humana;a tal pedra era conhecida por A pedra do sino ou pedra Tinideira devido ao som que produzia se fosse tocada por outra pequena pedra,o Pai da Geo-Història do Cariri,Irineu Joffly,chamava de "pedras percurtidas" pelo som metàlico que produziam;logo minha imaginação fliu de maneira que pude ouvir aquela pedra sendo tocada,convocando aquela gente para uma celebração,um ato político,um estudo...quem sabe.Fotografei alguns desenhos e e quando vi,já estava anoitecendo e meu pai,chamou-me para sair dali,pois era infestado de cascavéis já era a hora delas saírem para caçar.Nesta noite eu bem que tentei dormir,mas não consegui,estava ansiosa demais,havia achado o fio da meada.O próximo passo seria comunicar ao meu professor e programar uma ida dele e dos demais colegas de curso;isso aconteceu depois,num domingo,dia 30 de Novembro,Festa de Cristo Rei,todos os cursista de Monteiro e de outras cidades do CaririOcidental,estiveram lá no Pe de Ema e eu havia encomendado as louceiras da região todos os vasos sagrados feitos de barro e lá celebramos do nosso "Jeito"segundo a nossa crença,onde há não sei quantos mil anos,pessoas também haviam celebrado do se "Jeito",segundo a sua crença...CONTINUA

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Dia 20 de Julho celebra-se o dia do AMIGO,é uma data reservada no calendário para enaltecer uma das dimensões do amor: o àgape(o amor de Deus por nós),o erótico{o amor entre os amantes),e o fraterno(o amor entre os irmãos).No entanto a amizade é tão sublime que contempla as três dimensões,fazendo-se indispensável a mesmas.Todas as civilizações e culturas desde os primórdios,deixaram para nós um legado de testemunhos de amizades;estas na alegria e tristeza,na religião e até nos campos de batalhas.Poetas,historiadores,escritores,músicos ,pintores,artistas,os grandes épicos;todos falam do valor de se ter amigos.Uma das civilizaçôes que mais prezava o valor da amizade ,era a celta;eles acreditavam que um grande amigo,é mais do que conceituamos hoje,eles acreditavam que alguém predestinado para nos encontrar aqui nesta vida e formar uma aliança,e a este ou esta,chamavam-no de minha ANNA CARA,que quer dizer,alma amiga.A Bíblia Sagrada também nos fala de grandes amizades,a exemplo de Davì e Jõnathan;que por sinal tem causado grande polêmica entre a igreja e as comunidades gays,pelo fato de Daví ter declarado para Jônatha,que o amor que nutria por ele,lhe era mais precioso do que o amor das mulheres.A amizade de Ruth e Noêmi,não chega a ser polêmica mas pode para alguns,ser duvidosa,por se tratar de uma nora e sogra.Maria e Izabel,Jesus e seus discìpulos,e com Lázaro por quem chorou;,Jesus e João,o dicìpulo que Ele mais amava,e com maria Madalena,e essas também causam polêmicas,seguidas da de Paulo e Timóteo.De forma particular,eu deixo as questões sexuais de lado e primo pela amizade que estas pessoas viveram.Voltando para os nossos dias,o mundo virtual,possibilitou uma amizade globalizada,estaticamente falando,não faço idéia de quantos sites de relacionamentos existem e quantas pessoas interagem através destes com todos os aparatos tecnólócicos possíveis.Que digo eu de mim,se há dois anos atrás imaginaria ter amigos virtuais,da ìndia,Sudão,Arábia Saudita..è de fato uma prazer intercultural e se os conqistei e são fieis a mim,devo corresponder pois disse o poeta Exuperry:Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos.No entanto jamais posso deixar de considerar como verdadeiros amigos,aqueles a quem vejo e toco,aqueles que sorriem e choram comigam,que me aturam nos dias de "bofe inchado" e eu a eles,que rezam por mim,que rezo por eles,que trocamos confidências e fuxicos...Sem contar que tenho três amigas DO ÙTERO,as minhas filhas Ana Paula,Mariana e Géssica.Vou citar alguns nomes,porque amigo tem nome;ou apelidos,desde os carinhosos aos engraçados.Começo plos da infância,Leomax ,a quem chamo de Leo,tantas lembranças de "um tempo de inocência". Jackeline Tavares,uma mulher pra lá de arreatada e Raniel Quintães,O POETA, Maninha,estes me ensinaram a SER EU MESMA.As meninas da Pastoral da crisma,que são extensão da minha família,minhas irmãs Màrcia e Elaine.Os eclesiáticos:Erinho,Roberto,Naelson,Gustavo,Evanilson,pe,Antônio,Pe.Edvar.Pe.João Jorge.Júlio césar o meu pote de melanina,Flávio Santos que resumo numa frase"ò metade adorada de mim.Tem ainda um um outro tanto de amigos que já se foram dessa vida,ou da minha vida,mas que não esqueço o quanto foram importantes pra mim,e se hoje não fazem mais parte do meu círculo de amizade,mas partiram levando algo de bom,como deixaram de si também,se partiram foi porquê deveriam ficar só por uma estação de primavera,verão,outono ou inverno;seria injustiça da minha parte senão mencionasse o meu ex-marido Seba,que ficou comigo em todas as estações por 24 anos,mas que precisou partir para encontrar respostas que só ele sabe.Para estes todos,ofereço o salmo do amigo e uma ALIANÇA de eterna amizade e gratidão.

Meu amigo é um pedaço de mim;

È uma parte de todo o meu ser;

Me ensina a mar,me ajuda a viver;

Faz sorrir e cantar,a beleza de ser.

Um amigo fiel,vale mais que um tesouro;

È um pedaço do céu,mais que o sol,mas que o ouro;

Sabe dos meus segredos,me ajuda a vencer;

Me liberta do medo,e me faz firme ser no amor.

P.S EU AMO VOCÊS.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Eu perdí,o meu medo,o meu medo da chuva"

Esta é uma frase das famosas músicas irreverentes do famoso e irreverente Raul seixas.Perder todos os nossos medos,tiraria o humano em nós,pois um filósofo grego dizia:"somos mortais por nossos medos e imortais por nossos desejos ";sendo assim,o inesquecível roqueiro referia-se ,não ao medo como um todo,mas sim,a uma situação particular da sua vida afetiva.Esta frase sempre me persegue,pelo fato de crescido num ambiente onde me foi imposto medos de toda sorte e desde então venho tentando vencê-los e ambiguamente conservá-los.Eu tenho medo de ter medo,eu tenho medo de não ter medo;isso quer dizer que alguns medos atrazam,inibem,confundem,estancam a nossa vida.Outros no entanto são necessários por medida de sobrevivência,estes fazem parte do nosso mecanismo de defeza.Hoje aos 41 anos,percebi que a passei a vida toda,colocando um membro de cada vez,enqunto a chuva caia lá fora e que nunca me molhei de fato daquilo que sempre quiz ficar toda enxarcada;mas agora saio para fora e sinto essa magia da chuva que revela que já tenho estrutura para me molhar por inteiro.Neste blog,onde homenageio Nelson rodrigues,o intitulando de A VIDA COMO ELA È,será um espaço onde vou poder falar sobre mim,e sobre muitas coisas que já não tenho MEDO.
"ÊI MEDO,EU NÃO TE ESCUTO MAIS,
VOCÊ NÃO ME LEVA A NADA"