domingo, 25 de julho de 2010

MAL-ACABADOS

Eu já havia olhado,muitas vezes para propagandas culturais pela televisão,onde passavam algumas obras de Aleijadinho...mas a questão,é que só "olhei",mas não "encherguei",e olhar,é diferente de enxergar.Desde então,eu senti uma grande precisão,de escrever algo por menor e simplório que fosse sobre este homem,também mito,também mártir,também,artista,também enígma...
De tantas contradiçoõs exitentes sobre suas biografias em termo de datas e veracidade de fatos;achei por bem não derte-me a datas e até mesmo,ao números de suas obras,visto que não há assinaturas do artista;as obras catalogadas,não raras vezes,eram atribuidas ao mesmo,pela semelhança entre outras.Aleijadinho,era filho de um entalhador português com uma escrava africana,e recebeu o nome de Antônio Francisco Lisboa;por ter nascido escravo,foi alforriado pelo seu pai e senhor,com o qual aprendeu a arte de entalhar e ainda teve regalias que não eram para os homens "pardos",como estudar gramática,latim e religião.diz-se que teve um filho com uma mulata e a este deu o nome do avó.Na fase adulta da sua vida,começou a desenvolver uma doença degenerativa,a qual nunca foi diagnosticada com extatidão;mas resumindo,foi devido a esta doença que ele passou a ficar conhecido por Aleijadinho.Já sem a doença,ele é descrito como um homem feio,pois nada foi destacado de seu físico como bonito,melhor,que tivesse sido sucinto e dito que ele era um homem horrendo.Segundo bretas,o Aleijadinho tinha estas características:
"Era pardo-escuro,tinha voz forte,a fala arrebatada,gênio agastado:A estatura era baixa,o corpo cheio e mal configurado,o rosto e a cabeça redondos,e esta volumosa,o cabelo preto e anelado,a barba cerrada e basto,a testa larga o nariz regulaar e algum tanto ponteagudo,os beiços grossos,os olhos grandes,e o pescoço curto"
Depois,da misteriosa doença,tudo o que foi acima já descrito piora,pois diz-se que perdeu os dedos,outros dizem que foram os braços,só ficando os cotos,o corpo ficou chagado,inclusive no rosto a ponto o mesmo evitar o contato com as pessoas;arruinar mais ainda o seu mal humor e trabalhar somente a noite,auxiliado por seus escravos particulares que amarravam o cinzel nos cotos para que ele pudesse entalhar e sem mais poder locomover-se,era carregado numa espécie de cama pelos mesmos.
Numa época em que um escravo atingir o posto de artísta,era algo exaltador para um os demais escravos,e para se construir um mito,enquanto mais ele sofre,mais sua obra torna-se valiosa.Ainda asim,tirando estas possibilidades de moviento social e mitificação do aleijadinho,a sua existência e tudo o que ocorreu-lhe com esta enfermidade,que só ele sabe o que sentiu,como sentiu-se e o quanto sofreu,em nada muda a realidade do artísta.O aleijadinho é considerado o maior nome do Barroco americano.Foi entalhador,escultor e arquiteto . Não existe nenhuma fotografia deste homem,apenas retratos pintados,segundo descrições de alguns,mesmo assim,este,pintado antes que ele fosse acometido pela misteriosa enfermidade.O mistério,ainda hoje,permeia a vida do Aleijadinho,através das suas obras,visto que há quem afirme,que nas esculturas dos profetas encontram-se símbolos maçônicos .
Ao chegar aqui,para esta posstagem sobre o o já referido artista,me veio a lembrança de um personagem do escritor Victor Hugo "O corcunda de Notre_Dame;escrito quase na mesma época em que o nosso Aleijadinho era um homem real.O corcunda,foi um menino mal formado e abandonado,na porta da Igreja de Notre-Dame em Paris ,adotado por um homem sem caráter,que logo ao vê-lo,deu-lhe o nome de "Quasímodo",que quer dizer :"mal-acabado".O tal menino deformado,fez-se homem e vivia escondido no campanário da Igreja para que ninguém visse sua horrenda aparência.Um dia apaixonou-se por a bela cigana Esmeralda e por a mesma nutriu até o fim de seus dias um amor puro e sincero.Na França,da época,em que o livro foi escrito,os movimentos de confronto social,eram com ciganos,enquanto aqui no Brasil,os escravos lutavam por liberdade.O que chamou minha átenção,no homem real,o Aleijadinho e Quasímodo,é que ambos nutriam-se da beleza.Era na cigana Esmeralda que o corcunda encontrava um alívio,um carinho,um conforto,um alento,para todo o seu sofrer.Era na perfeição das esculturas,de Nossa senhora,de anjos que o Aleijaddinho,encontrava os seus sulfrágios,visto que muitas vezes diz-se que o mesmo,desejava a morte para descançar das dores indízíveis que sentia;no entanto,continuou vivo e trabalhando até a morte,até ser vencido pela enfermidade.
Tropeço nas teclas para concluir esta postagem,sem ainda está claro para mim mesma,a razão pela qual,fiquei impelida a escrever sobre o Aleijadinho,e muito mais por fazer esta associação com o Corconda de Notre-Dame.talvez,porque haja muito desse homem e desse personagem em mim,sob outras formas;talvez,porque sempre acredito,que em qualquer situação da vida de cada um de nóis,há algo que nos sustenta,nos conforta e nos alenta..e este algo está ligado Á BELEZA,não beleza comercial produzida e estilizada e descartada pela mídia;Falo de uma BELEZA maior,que só pode ser encontrada ,descoberta,e nutrida dentro de nóis mesmos,fazendo com que,embora mal-acabados,pelos nossos defeitos físicos ou de caráter,ainda assim podemos descansar nessa beleza,e produzir beleza para a vida das pessoas e para nóis mesmos.

GRANDE MÃE

Grande mãe,ou Great Mother,é como os meus amigos indianos asim me chamaram,quando lhes comuniquei que ira ser avó.Este título muito me honrou e chamou-me àtenção,bem como provocou-me uma reflexão sobra a diferença entre o Ocidente e o Oriente sob a visão que ambos continentes teem por seu familiares.O idoso,para os orientais,é uma pessoa que merece respeito,atenção,carinho,segurança,proteção; e perante um problema na família,é o primeiro a ser consultado,pela carga de experiência e sabedoria que adquiriu ao longo de sua vida.O contrário,em salvas excessões,acontece com os ocidentais;a pessoa idosa,é tratada como objeto inútil ou sem valor,pois nada mais produz e perde seu status e seu direito de falar ou ser ouvido e não raras vezes,é tratado com grosserias pelos mais jovens,incluindo seus prórios familirares,com "títulos",nada estimulantes socialmente,afetivamente e consequentemente psicologicamente... é velho(a) esclerosado(a),gagá,senil...O seu tempo já passou..isso era no seu tempo.
Nas culturas mais antigas,as mulheres idosas desempenhavam um lugar quase de deusas.Elas eram responsáveis pela instrução dos ancestrais,no que diz respeito a religião,costumes,tradições e costumes,aconselhamentoe , estratégias de guerra e cura para as doenças ...Em cada chazinho,que hoje tomamos,há uma lembrança destas sociedades matriarcais,onde na natureza,ou na Farmácia de Deus,como costumo denominar,as mulheres conheciam as ervas e seus poderes curativos.Resiste ainda,as histórias de famílias passadas sempre pelas mães.A Bíblia Sagrada fala que "Maria guardava todas estas coisas em seu coração"(Lc).Foi com base nas pesquisas,nas conversas que médico e evangelista grego Lucas,teve com maria,que assim pôde escrever sobre a infãncia de Jesus,pois só Maria poderia lhes falar com precisão das histórias passadas com Jesus.Maria por sua vez,ouviu de sua mãe a sua própria história e Ana,mãe de Maria é a padroeira das avós.Conhecida também,por Senhora Santana;até um tempo eu ouvia as pessoas mais idosas,denominarem o mês de Julho,por o mês de Santana(Santa Ana).Assim,foi baseado,nos avós de Jesus feito homem,(Joaquim e Ana)que passou a ser celebrado todo dia 26 de julho,o dia dos avós.
è neste ano de 2010,que pela primeira vez eu celebro a alegria deste dia.Nasceu no dia 27 de maio,data esta também do meu nascimento,o meu primeiro neto Marcus Vinícius.Muitas pessoas perguntam para mim sobre tal experiência,percebo ás vezes,algumas perguntas engraçadas;tais como:E tu ainda lembras de como cuidar de criança?Ora,quem pode esquecer de CUIDAR de outra pessoa,seja criança ou adulto,se o cuidar está fundamentado na dedicação,no carinho,na renúncia muitas vezes ,mas também na alegria imensurável de ver o outro crescer ,seja lá em qual dimensão :física,afetiva,intelectual,social.é óbvio,que preciso aprender a lidar com as novidades lançadas no mercado para os lactentes e nada mais.
So tenho a agradecer a Deus,pelo merecimento de uma graça que certa vez lhe pedi;de poder segurar em meus braços os filhos dos meus filhos(sl 127). A foto acima é do meu neto.olhar para ele,é como me olhar num espelho inexplicável.Eu canto para ele enquanto dou-lhe o banho,sempre as mesmas músicas,para que sejam um elo entre nóis dois e fique para a sua posteridade.embalo ele em meus braços cantando um mantra hebraico (Shabbat Shalon);em memória aos meus antepassados orientais.E é asim a minha vida de avó,ou de Grande Mãe.

domingo, 11 de julho de 2010

12 DE JULHO

DIA 13 DE JULHO-DIA MUNDIAL DO ROCK

Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath. Foi transimtido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof oragnizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo. Desde então o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock

O ROCK NO BRASIL

Numa época em que a Bossa Nova predominava, o rock desembarcou no Brasil no início da década de 1960. Os primeiros sucessos de rock genuinamente brasileiros foram "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", da cantora Celly Campelo, no começo daquela década. Ainda nos anos sessenta, surgiu a Jovem Guarda, primeiro movimento do rock no país e de sucesso entre boa parte da juventude brasileira. Inspirado nas letras românticas e no ritmo acelerado padrão nos EUA, o gênero se popularizou em terras brasileiras através de cantores como Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. No final da década, o grupo Mutantes misturou o rock à diversidade da música brasileira. Foram também os primeiros a serem conhecidos no exterior. Décadas mais tarde, seriam redescobertos e mais cultuados internacionalmente. Na virada para a década de 1970, surge no cenário rock brasileiro nomes como Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, o rock brasileiro seguiu um caminho com uma temática mais urbana e cotidiana. Entre os principais destaques comerciais, estavam bandas como Legião Urbana que foi um das maiores bandas de rock dos anos 80 e 90 no Brasil, RPM, Ultraje a Rigor, Ira!, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso. Das entranhas da banda brasiliense Legião Urbana, veio a banda Capital Inicial. Na virada daquela década, a banda brasileira Sepultura - apesar de não estar ligada ao cenário rock do país - se torna um dos principais nomes do heavy metal no Brasil e de destaque no mundo. Nos anos 1990, outros ritmos e estilos ganharam total espaço na mídia nacional, obscurecendo ótimos grupos que surgiram no país. O mercado está praticamente fechado para o rock’n’roll, que anda encontrando sérias dificuldades para continuar existindo na cultura brasileira. Ainda assim, grupos como Raimundos e Angra , apesar de o primeiro ser punk e o segundo power metal,ainda estão abrindo espaço para os que ainda devem surgir. Muitos consideram que o rock está vivendo um marasmo. Atualmente, as bandas de rock brasileira mais apontadas no mainstream são Pitty, Charlie Brown Jr e Capital Inicial. Muitos não consideram, entretanto, essas bandas como rock. Outros já dizem que quem não merece o título de rock, na verdade, são bandas comercialmente promissoras, mas com qualidade musical nula, como NxZero e Fresno. O rock também pode ser representado na sua essencia pela Cachorro Grande, banda gaúcha que possui no estilo musical e visual elementos do rock setentista. É impossível ignorar as misturas que o rock brasileiro traz. Uma banda que possui uma densidade e atitude do rock, mas é considerada oriunda do movimento cultural, musical e regionalista Mangue Beat é a Nação Zumbi. Devagar e sempre, o rock continua a desenvolver-se por aqui, chegando até mesmo a ter representantes do black e death metal brasileiro, que já são conhecidos no mundo todo.

ERA E OURO DO ROCK(1963-1974).

No Reino Unido, o movimento trad jazz levou muitos artistas do blues a visitar o país. Enquanto estava desenvolvendo o Concorde, o sucesso "Rock Island Line", de Lonnie Donegan, em 1955, foi a principal influência e ajudou a desenvolver uma nova tendência de grupos musicais de skiffle em todo a Grã-Bretanha, incluindo os Beatles. Foi em solo britânico que se desenvolveu uma grande cena rock and roll, sem as barreiras raciais que mantiveram a "gravações de raça" ou rhythm and blues separados nos Estados Unidos. Cliff Richard emplacou o primeiro sucesso britânico de rock 'n' roll com "Move It", que efetivamente inaugurou o rock britânico. No início da década de 1960, o seu grupo de apoio The Shadows foi um dos vários grupos a obter sucessos instrumentais. Enquanto o rock 'n' roll caminhava em direção a um pop leve e a baladas fora de moda, grupos de rock britânicos, fortemente influenciados por pioneiros do blues-rock como Alexis Körner, tocavam cada vez mais em clubes e bailes locais e se distanciavam do rock and roll dos brancos norte-americanos. Até o final de 1962, a cena do rock britânico tinha ganhado grupos como Beatles debruçados sobre um vasto leque de influências que incluíam a soul music, o rhythm and blues e a surf music. Inicialmente, eles reinterpretaram sucessos-padrão norte-americanos, tocados para dançarinos de twist, por exemplo. Esses grupos acabaram introduzindo em suas composições originalidade, som distinto e conceitos musicais cada vez mais complexos. Em meados de 1962, os Rolling Stones foram um dos numerosos grupos surgidos e que mostravam uma influência blues cada vez maior, juntamente com os Animals e os Yardbirds. No fim de 1964, as bandas The Kinks, The Who, The Doors e The Pretty Things representavam o novo estilo Mod. Perto do final da década, grupos de rock britânico começaram a explorar estilos musicais psicodélicos que faziam referência a subcultura das drogas e experiências alucinógenas

ROCK AND ROLL

O Rock and roll surgiu nos subúrbios dos Estados Unidos no final da anos 1940 e início da década de 1950 e rapidamente se espalhou para o resto do mundo. Suas origens imediatas remontam a uma mistura entre vários gêneros musicais populares da cultura negra naquele momento, incluindo o rhythm and blues, a gospel music, o country e o western. Em 1951, na cidade de Cleveland (no Estado do Ohio), o discotecário Alan Freed começou a tocar rhythm and blues para uma plateia multi-racial e a ele é creditado a primeira utilização da expressão "rock and roll" para descrever a música. Há muita discussão sobre qual deveria ser considerada a primeira gravação rock & roll Uma forte candidata é "Rocket 88", de Jackie Brenston e os Delta Cats (na verdade, Ike Turner e sua banda The Kings of Rhythm), gravada e lançada pela Sun Records de Sam Philips em 1951.[3][4] Quatro anos depois, em 1955, "Rock Around the Clock" de Bill Haley se tornou a primeira canção de rock and roll a chegar ao topo da parada de vendas e execuções da revista Billboard e abriu caminho mundialmente para esta nova onda da cultura popular. Mas uma edição da revista Rolling Stone de 2004 argumentou que "That's All Right (Mama)", de 1954, o primeiro single de Elvis Presley (com Scotty Moore na guitarra e Bill Black no baixo) para a Sun Records em Memphis foi o primeiro registro de rock and roll na história e a criação do som "rockabilly" caractéristico da Sun Records..[5][6][7] Mas, àquela altura, "Shake, Rattle and Roll" de Big Joe Turner, posteriormente regravada por Haley, já estava no topo da parada R&B da Billboard. Outros artistas que lançaram os primeiros sucessos do rock and roll foram Chuck Berry, Bo Diddley, Fats Domino, Little Richard, Jerry Lee Lewis e Gene Vincent.[8] A década de 1950 assistiu ao crescimento da popularidade da guitarra elétrica e o desenvolvimento de um estilo de rock and roll especificamente tocado por expoentes tais como Berry, Link Wray e Scotty Moore. Também viu grandes avanços na tecnologia de gravação, como a gravação multi-faixas desenvolvida por Les Paul e o tratamento eletrônico de sons por produtores musicais inovadores como Joe Meek. Todos estes avanços foram fundamentais para a influência do rock posteriormente. Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos e mundiais. Muito além de um simples estilo musical, o rock and roll influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Alguns acreditam que o novo gênero pôde ter ajudado a causa do movimento dos direitos civis nos EUA, porque tanto jovens brancos quanto negros apreciavam a nova música. No entanto, até o início da década de 1960, grande parte do impulso inicial musical e do radicalismo social do rock and roll tinha se dissipado, com o crescimento de ídolos teen, uma ênfase nas danças frenéticas e o desenvolvimento de uma leve música pop adolescente. Nos anos 1960 surgiu o som da Motown. De 1961 a 1971, havia 110 músicas da gravadora na listas das 10 mais tocadas, e artistas como Stevie Wonder, Marvin Gaye, The Supremes, The Four Tops, e The Jackson 5, todos gravaram na Motown. Todos os cinco artistas da Motown foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame. Uma curiosidade sobre Elvis é que a sensura so permitia que quando ele dançasse,fosse filmado somente da cintura para cima;pois seus movimentos pélvicos era considerados muito excitantes para as senhoras casadas e jovens mocinhas.Foram estes movimentos,que deram-lhe o apelido de Elvis "PELVIS".

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A FLOR DE LÓTUS

A LENDA DA FLOR DE LÓTUS Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. - Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza. - É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - - Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - - Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - - Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. - Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - - A idéia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores. - Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana. - Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro. A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição relativa e relação mútua. Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o número de suas pétalas corresponde às suas funções. O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água, que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da consciência Iluminada , a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma). Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana. Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara. A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida orgânica e consciente.

Valéria e Becinho

Amo-te Amo-te quando em largo, alto e profundo Minha alma alcança quando, transportada Sente, alongando os olhos deste mundo Os fins do ser, a graça entressonhada. Amo-te em cada dia, hora e segundo: à luz do sol, na noite sossegada. E é tão pura a paixão de que me inundo Quanto o pudor dos que não podem nada. Amo-te com o doer das velhas penas, Com sorrisos, com lágrimas de prece, e a fé da minha infância, ingênua e forte. Amo-te até nas coisas mais pequenas. Por toda a vida. E assim Deus o quisesse, Ainda mais te amarei depois da morte. (poema de Elizabeth Borwning)

JUREMA

Jurema-preta (Mimosa hostilis Benth.) é uma árvore pertencente à família Fabaceae, da ordem das Fabales típica da caatinga, ocorrendo praticamente em quase todo nordeste brasileiro. Bem adaptada para um clima seco possui folhas pequenas alternas, compostas e bipinadas com vários pares de pinas opostas. Possui espinhos e apresenta bastante resistência às secas com grande capacidade de rebrota durante todo o ano. Usada pelos índios da etnia xucurus-cariris em conjunto com a Jurema Branca (Mimosa verrucosa). É utiliza tradicionalmente para fins medicinais e religiosos. Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas pois possui maior parte dos alcalóides psicoativos,a esta bebida alucinógina ,eles davam o nome de Juçá.Apesar de bastante conhecida no Nordeste do Brasil ainda não há um consenso sobre qual a classificação exata da planta popularmente conhecida por Jurema. A Jurema (Acacia Jurema mart.) é uma das muitas espécies das quais a Acácia é o gênero. Várias espécies de Acácia nativas do nordeste brasileiro recebem o nome popular de Jurema. As Acácias sempre foram consideradas plantas sagradas por diferentes povos e culturas de todo o mundo; Os Egípcios e Hebreus veneravam a "Acacia nilotica" (Sant, Shittim, Senneh), os Hindus a "Acacia suma" (Sami), os Árabes a "Acacia arabica" (Al-uzzah), os Incas e outros povos indígenas da América do sul veneravam a "Acacia cebil"(vilca, Huillca, Cebil), os nativos do Orinoco a "Acacia niopo" (Yopo) e os índios do nordeste brasileiro tinham na "Acacia jurema" (Jurema, Jerema, Calumbi) a sua árvore sagrada, a sua Acacia, ao redor da qual desenvolveu-se essa tradição hoje conhecida como "Jurema sagrada". O culto da Jurema está para a Paraíba, assim como o Iroko está para a Bahia. Esta arvore tipicamente paraibana, apesar de existir também em outros estados do nordeste, era venerada pelos índios potiguares e tabajaras, muitos séculos antes da descoberta Brasil. Em Pernambuco, existe um município cujo nome é Jurema devido a grande quantidade destas árvores que ali se encontra. A jurema (mimosa hostilis) depois de crescida é uma frondosa árvore que vive mais de 200 anos. Todas as partes dessa arvore são aproveitadas: a raiz, a casca, as folhas e as sementes, utilizadas em banhos de limpeza, infusões, ungüentos, bebidas e para outros fins ritualísticos. Os devotos iniciados nos rituais do culto são chamados de “Juremeiros”. Foi na cidade de Alhandra, município a poucos quilômetros de João Pessoa, que esse culto, na forma do Catimbó alcançou fama. A Jurema já era cultuada na antigüidade por pelo menos dois grandes grupos indígenas, o dos tupis e o dos cariris também chamados de tapuias. Os tupis se dividiam em tabajaras e potiguares, que eram inimigos entre si. Na época da fundação da Paraíba, os tabajaras formavam um grupo de aproximadamente cinco mil índios. Eles ocupavam o litoral e fundaram as aldeias Alhandra e a de Taquara. A jurema sagrada é remanescente da tradição religiosa dos índios que habitavam o litoral da Paraíba e dos seus pajés, grandes conhecedores dos mistérios do além, plantas e dos animais. Depois da chegada dos africanos no Brasil, quando estes fugiam dos engenhos onde estavam escravizados, encontravam abrigo nas aldeias indígenas, e através desse contato, os africanos trocavam o que tinham de conhecimento religioso em comum com os índios. Pôr isso até hoje, os grandes mestres juremeiros conhecidos, são sempre mestiços com sangue índio e negro. Os africanos contribuíram com o seu conhecimento sobre o culto dos mortos egun e das divindades da natureza os orixás voduns e inkices. Os índios, estes contribuíram com o conhecimento de invocações dos espíritos de antigos pajés e dos trabalhos realizados com os encantados das matas e dos rios. Daí a jurema se compor de duas grandes linhas de trabalho: a linha dos mestres de jurema e a linha dos encantados.Alguns desenhos chamados de "fosfenos",encontrados nas pedras nos sítios rupestres,podem serem resultado de visões sob o efeito alucinóginos da bebida da jurema.

domingo, 4 de julho de 2010

O CARVALHO

Assim como aqui no Brasil a árvore símbolo é o já praticamente extinto Pau-brasil, na França a árvore símbolo é o Carvalho (mas lá ele é preservado de verdade!). O carvalho é da familia das Fagaceae e nome ciêntifico Quercus robus.Cresce até 30 a 40 metros de altura e vive de 500 a 1000 anos. E uma árvore alta, com uma copa não muito espalhada, ou seja, ela cresce mais na vertical que na horizontal. O maior e mais antigo carvalho da França (juntamente com um druida encantado) pode ser visto na página da Bretanha. Quando os judeus dizimaram-se mundo a fora durante a segunda guerra mundial;não podendo usar seus nomes verdadeiros para não serem identificados,agregavam nomes de árvores aos seus nomes,afim de servir como códigos de identificação de suas origens e poderem além de preservarem-se,encontrarem-se também e unir-se em parentescos e matrimônios. Carvalho,foi um dos nomes muito utilizados para tal fim,pela força e resistência da árvore ue resiste a qualquer tempestade;asim,os judeus,mesmo,na perseguição e dizimação,na angustia e na dor...permaniciam fortes tal qual como os carvalhos. É bem provável,que muitas pessoas que caregam tal nome de família,seja descendente de judeus dizimados na Segunda Guerra e não saiba de tal história. Voltando para a França,esta se orgulha de toda a sua história e com razão. O início de sua civilização é muito antigo, sendo marcado pelo povo denominado de "Gauleses" (aqueles das histórias em quadrinhos do Asterix). Os Gauleses tinham uma religião própria, o druidismo, sendo os representantes religiosos máximos, os druidas. Eles não tinham templos e faziam suas cerimônias nas florestas, preferencialmente sob as sombras dos carvalhos ou "chênes". Eles achavam que os carvalhos tinham o poder de curar todos os tipos de doenças. O culto máximo do druidismo se dava na última noite do ano, quando os druidas saiam a cata de uma árvore de carvalho que tivesse aderida ao seu tronco uma espécie de planta denominada "Gui". O povo se reunia todo sob a copa do carvalho, e um druida subia na árvore e fazia a colheita do ramo de Gui com uma faca de ouro com um formato de uma pequena foice, sendo isso feito durante todo um cerimonial. Ao pé do carvalho, outros druidas recebiam a planta sagrada e a distribuíam ao povo como símbolo de saúde e felicidade, e a festa terminava com um grande jantar, o que é hoje o nosso "Reveillon".

O GIRASSOL

O girassol ,é da família das Asteraceare de nome científico Helianthus annuus e está entre as flores sagradas para alguns povos ,suas culturas e religiões.Há artefactos em forma de girassol,encontrados em cerimônias religiosas,datados de cerca de 1.000 a c. Francisco Pizarro,foi um dos que encontrou entre os incas,estátuas em ouro,mostrando que o girassol,era também adorado como um deus. Para os cristãos,o girassol,tem também,uma simbologia toda especial.Ele simboliza Jesus o sol da Justiça e a própria ressurreição de Cristo o Eterno Sol que brilha. De forma particular,eu sempre plantei girassóis,para vê-los quando crescidos fazerem aquele ritual esplendoroso,de aos primeiros raios do sol,todas as flores,sob um comando divino,girarem em torno de si e contemplarem o sol,como que num estado de êxtase perante o astro rei ou uma adoração de uma criatura ao referencial do seu criador. Plantei um campo de girassóis para Van Gogh,como , em gratidão aos girassóis que o mesmo eternizou em sua obra.Não foi possível usufruir da beleza de vê-los no espectáculo citado acima;mas ao passar em frente ao campo dos girassóis por mim plantados,eu me emocionava pela beleza que lá deixei para que outros pudessem contemplar. Quando os pintores expressionistas do sul,resolveram morarem juntos numa mesma residência,estavam entre estes,Vincent Van Gogh que para decorar aquele ambiente e representar a vida que renasce a cada dia como o sol,pintou girassóis ;estas obras são as mais famosas de sua vida;um vaso com doze girassóis.hoje,com o retorno da valorização da homeopatia,que eu chamo de a A Farmácia de Deus,o girassol,oferece,inúmeras propriedades medicamentosas e alimentícias. Estes girassóis que postei no início do texto,são para meus leitores,como fonte de beleza,luz e energia.