terça-feira, 27 de setembro de 2011

EUDAIMONIA

Os gregos antigos usavam o termo eudaimonia para conceituar o fenômeno da felicidade.Pela etmologia dessa palavra que é a soma de "eu"somado a "daimon",sendo "eu" igual a "bom" e "daimon"gênio:ou seja.havia a crença de que uma pessoa feliz era possuiada de um bom gênio;e aqui 0 termo gênio como um ente de natureza espiritual espiritual simultaneamente próximo e autônomo ao ser humano.Portanto daimon era o conceito chave usado pelos gregos como concepção e necessidade de uma vida feliz. Falei dos gregos,pelo fato da grande influência dos mesmos sobre a formação do pensamento ocidental,no entanto,em todas as culturas,em em todos os aspéctos as pessoas conceituam a felicidade e uns dizem que que vem dalí,dacolá.que depende disto,ou daquilo;ou é a soma de muitas coisas,ou simplimente um estado de ser independendo das condições externas e ainda que existe felicidade exógena e endógina e que a mesma é plena ou passageira,ou é ocilante e que nesta vida é inatingível em plenitude... Mas minha intenção aqui não é escrever um tratado sobre a felicidade;é registrar no meu diário virtual situações cheves,de uma mulher de 43 anos que como todo ser aspira e não só aspira a felicidade mas experimenta a eudaimonia.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MEU NOME É SANDRA.

O nome Sandra é de origem grega e significa MULHER QUE AJUDA A HUMANIDADE. Razão pela qual amo o meu nome e que faz jus a missão que desempenho dia após dia em cada pequeno ou grande gesto e que assim impulssionada pelo comando divino,devo continuar a missão que já trouxe no nome. Pessoas ao lono do tempo,foram me dando apelidos que muito me agradam;mas o meu nome é SANDRA.Eis porque insisto: Conta-se que certa feita um homem sofreu um acidente de avião e caiu justamente num lugar inexplorado ,onde havia uma civilização onde todos só tinham apenas um olho.O homem sobrevivente,com suas inùmeras graduações,achou aquilo intrigante,pois em nenhum dos seus estudos sobre antigas civilizações havia um povo igual aquele;mas sua necessidade imediata era sobreviver e deixou suas curiosidades para depois ,se chegasse a ser possível,já que por hora tudo o que precisava era ser aceito e receber condições de continuar vivo e quem sabe um dia poder voltar pra casa. De fato,essa gente estranha com um olho só,não só o acolheu,bem como passou a admirá-lo por suas inumeras habilidades,o que com o passar do tempo o tornou um homem respeitado,e sempre consultado para grandes temas ou decisões.Os laços foram se estreitando e a filha do chefe daquela civilização se apaixonou perdidamente pelo forasteiro e o mesmo correspondia a este amor. Um dia marcaram o enlace matrimonial dos dois e o homem,apaixonado já se aprontava pra receber a sua futura esposa no ritual daquela cultura,quando o chefe chegou junto dele e falou:Para ter a mão da minha filha,você precisa ser um de nois,ficar igual a nois;apenas com um olho só.Então uma grande tristeza tomou conta do homem;porque amava a pretendida e porque entendeu que nunca fora aceito como pensava que era.Negou-se a ter que lhe arrancar um olho para ser igual,e deixou-se á disposição do que o chefe decidisse a fazer com a sua vida.O chefe lhe deu a liberdade para ir embora até encontrar o caminho de volta;mas antes o homem fez uma pergunta,aquela que ficou anos a fio em sua mente e disse:Por que todos vocês têm apenas um olho?E o chefe respondeu:Isso começou há muitas gerações atrás,quando um chefe de nossos ancestrais perdeu um olho enquanto caçava e desde então,obrigou a todo povo da tribo a furar um de seus olhos para que todos ficassem iguais a ele e assim tem sido até hoje. O homem ,que chegou a supor que talvez era tão somente um ritual religioso daquele povo ou marca cultural;chegou ao cume de sua decepção,pois não poderia nunca abdicar de sua VISÃO,para se tornar um igual e perder o direito de ser diferente.Despediu-se de todos e partiu com seus dois olhos e com sua personalidade,seu jeito,seus pensamentos,sentimentos,visão das coisas e COM ELE PRÓPRIO. P.S Cada um tire a sua mensagem pessoal da história acima.

TREM DA VIDA

TREM DA VIDA A vida não passa de uma viagem de trem,cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes,surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco :nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade;em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho,amizade e companhia insubstituível... mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio.Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas.Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades ... acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste,mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DILMA -MULHER E CHEFE DESTA NAÇÃO.

Significado do nome Dilma Origem do Nome Dilma Qual a origem do nome Dilma: LATIM Significado de Dilma Qual o significado do nome Dilma: VARIANTE GRÁFICA FEMININA DE ADELELMO. Significado e origem do nome dilma - Analise da Primeira Letra do Nome: D Muito atencioso, e apegado à família possui um senso maternal muito forte, é o tipo de pessoa que gosta de se sentir útil e necessário, com isso chega a assumir mais responsabilidades do que realmente pode suportar. Não costuma voltar atras em suas palavras. Muito ocupado, raramente se permite algumas horas livres para o lazer. Mas deve tomar cuidade em não se tornar dependente ou infantil ao extremo, para isso não deve se pendurar nos outros. Significado do nome Dilma - Sua marca no mundo! DISCIPLINA,PRATICIDADE,LEALDADE,CONFIABILIDADE,GOSTO PELO TRABALHO,SOLIDEZ E EFICIÊNCIA. Confiança e lealdade é o que se pode esperar da pessoa cuja personalidade é marcada pelo número 4. Alguém que não admite superficialidade e covardia. Muito produtiva e eficiente, faz de sua bandeira a prudência e a disciplina. Com os pés no chão, não se deixa levar por nada que se mostre leviano ou propostas sedutoras demais. Pontual e responsável com seus compromissos, demonstra sempre uma grande estabilidade, fator que a faz respeitável por aqueles que a conhecem. Não deixa nada por acabar e respeita todos os regulamentos, por isso muitas vezes é considerada conservadora. Sua sobriedade não a permite ser muito extravagante, preferindo sempre um estilo mais clássico até no se vestir. Bom senso e discrição são marcas de alguém que leva à sério seus relacionamentos pessoais e profissionais. Uma tendência negativa é a de se tornar inflexivel e sistemática demais com detalhes. Uma forma de equilibrar este ponto e aproveitar as boas vibrações do seu número da personalidade é começar aceitando e considerando mais as opiniões dos outros. Assim a confiabilidade que lhe conferem terá ainda mais valor. Dilma Significado - Numerologia - Expressão 3 COMO O MUNDO TE VÊ? O número da Expressão revela a missão que tem, o que deve fazer ou ser nesta vida, para que atinja sucesso e alcance suas metas e objetivos. Descreve como você se expressa no mundo. O seu "eu" completo - personalidade, caráter, disposição, identidade, temperamento.Alguém que sabe se comunicar com destreza, pois é criativo, otimista, amistoso, animado, inspirado, popular, social, artístico e prático. São como as crianças, que adoram chamar atenção e estar em evidência. Por usar as palavras como ninguem sempre conseguem atingir seus ojetivos. Se for alguem de natureza mental demonstra com essa vibração o dom natural para escrever, já os mais emocionais são atores ou cantores, e os frívolos gostam da vida em social e dos ornamentos supérfulos. Cultiva a arte de ser um verdadeiro bom amigo, já que amizade é de grande importância na sua vida. As funções mais prováveis são a de crítico, organizador ou líder social, assistente social, clérigo ou missionário, joalheiro, chapeleiro, costureiro, decorador. Cuidado para não passar por fofoqueiro, com sua tendência a falar demais o que não deve. dilma Significado - Numerologia - Impressões 11 COMO VOCÊ VÊ O MUNDO? Mostra a pessoa como é interiormente. Revela como pensa, sente e age. Seu o desejo íntimo da alma, o seu "eu interior", suas esperanças, sonhos, ideais, motivações. As vezes é possível que percebamos essa manifestação, mas talvez não a expressamos como deveriamos ou mesmo não vivemos de acordo com ela, assim estamos reprimindo os nossos sentimentos e impulsos, o que gostariamos de ser ou fazer, estamos adormecendo nossos objetivos secretos, as ambições, os ideais mais intimos. dilma Significado - Numerologia - Anseios da Alma 1 ANIMA - O QUE MOVE VOCÊ? A vibração da ANIMA mostra a impressão que você transmite às pessoas e os efeitos que lhes causam. Deve ser considerado um dos número mais importantes na sua vida. Conhecendo-o poderá entender o planejamento da sua vida. Compreendendo este plano e buscando viver de acordo com seu significado trará mais sentido à sua vida, e a fará mais útil e feliz. Ter consciência dessa vibração ajuda a reconhecer o porquê de suas aversões e gostos. Não desperdiçará um dia sequer de sua vida, e jamais a sentirá inutil ou sedentária na velhice se viver de acordo com as vibrações deste número. 1 - Deseja ser criativo, original e capaz de realizar empreendimentos de grande repercursão. Que ser independente e escolher seus proprios projetos, decidir sozinho e trabalhar sendo o seu próprio patrão. Com espírito pioneiro e desbravador, é sempre muito honesto e leal. Gosta de desafios intelectuais. Quer ser ouvido e sua maior recompensa é ser elogiado em suas habilidades e atitudes.

domingo, 31 de outubro de 2010

DIA DE FINADOS

Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus? As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está? Lembro-me destas coisas-e dentro de mim se me derrama a alma-,de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa. Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti, nas terras do Jordão, e no monte Hermom, e no outeiro de Mizar. Um abismo chama outro abismo, ao fragor das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim. Contudo, o SENHOR, durante o dia, me concede a sua misericórdia, e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida. Digo a Deus, minha rocha: por que te olvidaste de mim? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Esmigalham-se-me os ossos, quando os meus adversários me insultam, dizendo e dizendo: O teu Deus, onde está? Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.

DIA DAS BRUXAS

Bruxas por trás da caça Por que mulheres inofensivas como a camponesa ao lado – sem chapéu pontudo e com vassoura só para limpar a casa – foram exterminadas na Idade Média? Fanatismo, alucinações e até comida estragada podem explicar a perseguição às feiticeiras. Entre os séculos 15 e 17, a Europa estava infestada de bruxas. Disfarçadas e infiltradas entre os bons cristãos, elas adoravam o Diabo em segredo, promoviam rituais malignos e lançavam feitiços e maldições com a ajuda do chefe dos demônios. Na calada da noite, roubavam bebês recém-nascidos e os esquartejavam antes de receber o batismo. Depois, ferviam os corpos mutilados num caldeirão para fabricar venenos e poções mágicas. Quando ofendidas, lançavam maldições terríveis: podiam invocar tempestades e chuvas de granizo, matar pessoas com um simples olhar e transformar suas vítimas em sapos, ratos ou cobras. Nas noites de sexta-feira, as adoradoras de Satanás montavam em vassouras ou cadeiras enfeitiçadas e voavam para o sabá – na superstição medieval, uma espécie de missa satânica realizada em florestas ou montanhas desertas. Nessa noitada diabólica, as bruxas se entregavam a uma maratona de pecados e blasfêmias. Empanturravam-se em banquetes canibalescos, cujo cardápio incluía corações de crianças e carne de homens enforcados. Engatavam orgias onde todas as perversões sexuais imagináveis eram permitidas e encorajadas. Às vezes, o coisa-ruim em pessoa entrava na farra, dançando e amando suas servas na forma de bode preto, gato gigante ou homem-monstro, com 7 chifres na cabeça e um enorme pênis ereto, todo coberto de espinhos. Os delirantes relatos da página anterior vêm de livros como Martelo das Feiticeiras (1487) e o Quadro da Inconstância dos Anjos Malvados e Demônios (1612), manuais usados para caçar, prender e exterminar as “agentes de Satã”. Durante séculos, esses livros foram levados a sério – e a crença nas bruxas não era vista como superstição, mas artigo de fé. “Acreditar em bruxas é uma parte essencial da doutrina cristã. Duvidar de sua existência é uma grave heresia contra a Santa Igreja”, afirmavam o monge alemão Heinrich Kraemer e o padre suíço James Sprenger, autores de Martelo das Feiticeiras. Na época de Kraemer e Sprenger, a crença na bruxaria era tão forte que desencadeou uma das perseguições mais brutais que o Ocidente já viu. A caça às bruxas, que atingiu o ápice entre os séculos 15 e 17, foi um capítulo sinistro na transição do mundo medieval para o período moderno. Durante cerca de 400 anos, os governos laicos e as autoridades religiosas da Europa prenderam, torturaram e assassinaram uma multidão de pessoas pelo crime de feitiçaria. Como os registros oficiais da época são muitos confusos, o número exato de vítimas é até hoje um mistério. Alguns historiadores sugerem um total de 200 mil mortos, enquanto outros falam até em 9 milhões. Quase todos eram mulheres, em geral camponesas miseráveis, que viviam sozinhas em pequenos casebres às margens das aldeias. Para sobreviver, elas atuavam como curandeiras, fazendo feitiços, simpatias e remédios naturais. Esse verniz de simplicidade e sofrimento torna ainda mais intrigante o mistério que nenhuma das teorias consegue explicar direito: afinal, por que raios as pessoas começaram a ver naquelas tiazinhas inofensivas bruxas voando em vassouras e dançando peladonas com o Diabo? Para entender isso, precisamos voltar ao início da civilização ocidental e responder a uma outra pergunta: O que é uma bruxa? Segundo o Martelo das Feiticeiras e outros manuais da época, bruxa (ou bruxo) era alguém que praticava magia para fins malignos, com a ajuda do demônio. O conceito de bruxaria surgiu na Idade Média, mas outras formas de magia eram praticadas desde a Antiguidade – e nem sempre eram vistas como algo mau. No mundo greco-romano, a palavra mageia designava uma espécie de religião não oficial baseada no culto de deuses ligados à noite e à escuridão. Segundo a crença da época, divindades como Plutão, deus dos mortos, e Hécate, deusa das encruzilhadas e da lua nova, podiam tanto causar doenças quanto curá-las. “As leis romanas condenavam a magia com fins maléficos, pois a enfermidade e a morte freqüentemente eram atribuídas a causas mágicas. Mas a magia com fins benéficos na Grécia e em Roma era considerada lícita e mesmo necessária”, diz o historiador Carlos Roberto Figueiredo Nogueira, da USP, em seu livro Bruxaria e História. A tolerância virou pó no início da Idade Média. Com a Europa convertida ao cristianismo, os ritos mágicos caíram no enorme balaio de crenças proibidas. Só esqueceram de combinar com o povão, que durante todo o período medieval continuou invocando espíritos, amaldiçoando inimigos e enfeitiçando amantes à revelia dos padres. Com uma diferença: se nos tempos antigos havia magos e magas na mesma proporção, na Europa cristã a bruxaria era monopólio feminino. Não é difícil entender por quê: enxotadas do comando da Igreja (desde o século 2, o sacerdócio cristão era exclusividade dos homens), as mulheres fizeram das práticas mágicas proibidas sua solitária esfera de poder. Entre as figuras mais respeitadas nas aldeias e nos campos – onde viviam 95% da população européia no século 15 – estavam as curandeiras, chamadas de “mulheres sábias” na Inglaterra, França, Alemanha e outros países. “Eram geralmente viúvas ou solteironas, com enorme conhecimento de ervas medicinais. Embora fossem pessoas miseráveis, tinham grande prestígio. Num mundo quase sem médicos, elas serviam como faz-tudo: parteiras, adivinhas, terapeutas”, diz o historiador Henrique Carneiro, da USP. Passados de mãe para filha ou de tia para sobrinha, os segredos das curandeiras escapavam à compreensão da ciência. De fato, alguns de seus remedinhos eram pra lá de estranhos. Ovos fervidos em urina, por exemplo, eram usados contra picadas de insetos. Pomadas de sêmen de cavalo serviam para provocar a gravidez. Amuletos para atrair o amor, afastar mau-olhado e detectar venenos usavam como ingredientes ratos assados, pele de cobra e dentes humanos, recolhidos no cemitério mais próximo. Bênçãos e rezas também estavam no repertório. Em meio à bizarrice, nem tudo era chute ou superstição. A “magia” dessas mulheres abarcava conhecimentos que depois seriam cientificamente comprovados (veja alguns exemplos no quadro ao lado). O que nem as curandeiras nem os cientistas podiam prever eram as desgraças que arrasariam a Europa no século 14. Em 1315, catástrofes climáticas destruíram colheitas em toda a Europa, exterminando 20% da população e originando surtos de canibalismo. Décadas depois veio a peste negra – a gigantesca epidemia que varreu um terço dos habitantes da Europa, cerca de 20 milhões de pessoas. Numa época coalhada de superstições, era preciso culpar alguém pelas calamidades. Sobrou para as curandeiras. “Durante as crises, os pobres do campo passaram a descontar sua frustração pelas colheitas ruins ou pela alta taxa de mortalidade infantil sobre aquelas que tinham menos capacidade de reagir – as solteironas e as viúvas, sem maridos ou filhos para protegê-las”, afirma a historiadora americana Anne Lewellyn Barstow, no livro Chacina de Feiticeiras. A fagulha virou incêndio com a radicalização religiosa da Inquisição, movimento cristão de perseguição aos hereges. A caça às bruxas, até então esporádica, foi oficializada em 1484, quando o papa Inocêncio 8o publicou uma bula transformando em hereges todos aqueles que “realizam encantamentos, sortilégios, conjurações de espíritos e outras abominações do gênero”. A sabedoria popular sem respaldo da Igreja passou a ser coisa do Diabo. Tá todo mundo louco Embalados pelo frenesi da Inquisição, muitos países incluíram a bruxaria na lista de crimes contra o Estado. A caça às bruxas intensificou-se e fez vítimas como a alemã Walpurga Hausmanin, uma viúva idosa que ganhava a vida como curandeira no vilarejo de Dillingen, no sul do país. Em 1587, seus antigos clientes e amigos a acusaram de matar bebês e dizimar os animais da aldeia (uma simples fofoca mandava pessoas ao calabouço). Walpurga foi presa e levada ao tribunal. Isolada do mundo exterior, não tinha direito a nenhum tipo de defesa. Os juízes examinavam o corpo das vítimas em busca de “marcas do Diabo” – verrugas, sinais de nascença ou simples cicatrizes. Acorrentada e espancada, Walpurga confessou: seus poderes eram dádivas de Satanás. Marcada com ferro em brasa, foi queimada viva em praça pública. Por mais de 200 anos, houve muitas Walpurgas. Pessoas de todas as idades juravam ter visto sabás e muitos admitiam ter participado das orgias. O fanatismo religioso fazia a maioria da população acreditar que o Diabo estava à solta. Será possível entender racionalmente essa maluquice? Há algumas explicações, nenhuma delas plenamente satisfatória. A mais tradicional vem da psicologia, que classifica a perseguição às bruxas como um período de histeria coletiva, doença caracterizada pela falta de controle sobre atos e emoções. Parece algo muito esquisito? Sim, mas pode rolar até nas sociedades mais liberais. Alguns estudiosos defendem que foi justamente isso o que aconteceu nos EUA da década de 1950, época da paranóia anticomunista – não por acaso, também chamada de “caça às bruxas”. “O medo dos comunistas era tão grande que qualquer intelectual virava suspeito de espionar para a União Soviética”, diz o historiador inglês Nigel Cawthorne em seu livro Witch Hunt (“Caça às Bruxas”, sem tradução no Brasil). Mas o pânico social não justifica totalmente as descrições detalhadas de vôos noturnos, lobisomens e bailes satânicos. A loucura em massa talvez possa ser explicada pela própria massa – não a humana, mas a do pão. Parece louco, mas é simples: entre os séculos 15 e 17, o principal alimento da dieta européia era o pão feito à base de centeio. Em climas chuvosos e úmidos, como em boa parte da Europa, era comum que os depósitos de centeio fossem atacados por um fungo conhecido como Claviceps purpurea. O Claviceps é um velho conhecido dos viajandões: ele contém um alcalóide chamado ergotamina, que em 1943 foi usado em laboratórios americanos para produzir o LSD. Se essa explicação for correta, dá para concluir que grande parte das pessoas envolvidas no massacre às bruxas poderia estar literalmente delirando, em estado de transe, falando sozinha ou descrevendo visões psicodélicas. Ver assombrações demoníacas e outras cenas seria compatível com esse quadro alucinado de alteração química. Fogo na corte A viagem do mal só deu sinais de esgotamento no final do século 16, quando pipocaram as primeiras denúncias de psiquiatras e até jesuítas da loucura coletiva. Mas a caça às bruxas fez vítimas até a metade do século 18. Com as curandeiras exterminadas, a atenção dos caçadores se voltou a qualquer mulher suspeita. A gota d’água veio em 1682, quando a marquesa de Montespan, amante do rei francês Luís 14, foi acusada de satanismo. Sentindo o calor da fogueira muito próximo ao trono, Luís 14 baixou um decreto proibindo a perseguição a bruxas na França. No século seguinte, o rei francês foi imitado por outros governantes. Mas a última execução por bruxaria só aconteceria em 1782 – apenas 7 anos antes da Revolução Francesa, que inaugurou oficialmente a modernidade no Ocidente. Mesmo com suas chamas extintas, a chacina das feiticeiras continua sendo um dos enigmas mais arrepiantes da história. Sálvia Por conter o hormônio estrógeno, é uma planta indicada para problemas no ovário e disfunções menstruais. Esclaréia É uma espécie específica de sálvia de que se extraem substâncias antiespasmódicas que ajudam, por exemplo, no controle de cólicas. Hissopo Planta aromática usada como expectorante, facilitando a tosse para expelir o escarro. Também é usada como antiinflamatório e relaxante de vasos sanguíneos. Salsa Suas folhas servem como tempero e sua raiz é usada como diurético (medicamento que facilita o xixi). Dedaleira Desta erva produz-se a digitalina, um extrato usado contra insuficiência cardíaca e arritmia. Dependendo da dose, pode ser venenosa. Centeio A ergotina, produzida pelo fungo que contamina sua espiga, é usada para amenizar a dor do parto e conter hemorragias. Um de seus alcalóides, a ergotamina, possui propriedades lisérgicas. Beladona Planta ornamental usada para tratar espasmos na laringe e nas cordas vocais. (Texto extraído da SUPERINTERESSANTE).

sábado, 23 de outubro de 2010

ESPIRITO SANTO ORE POR MIM

Espírito Santo ore por mim Leve pra Deus tudo aquilo que eu preciso Espírito Santo use as palavras Que eu necessito usar mas não consigo Me ajude nas minhas fraquezas Não sei como devo pedir Espírito Santo Vem interceder por mim Todas as coisas cooperam pra o bem Daqueles que amam a ti Espírito Santo vem orar por mim Estou clamando, estou pedindo Só Deus sabe a dor que estou sentindo Meu coração está ferido Mas o meu clamor está subindo.