quinta-feira, 13 de maio de 2010

OBRIGADA SENHOR.

Nem todas as pessoas nascem com a arte de sorrir a cada vez que a vida lhe diz "NÃO".Penso ser isto um dom precioso de Deus.Claro que eu choro;e choro com muita intensidade até o ponto de sentir a alma doer;mas já dizia Tomas de Aquino:Não chore mais do que quinze minutos.Quando li isto pela primeira vez,tratei logo de ficar demasiadamnte indignada com o filósofo,pois como estipular uma hora exata para chorar,se cada um sabe a rezão e o tamanhho da sua dor???Hoje,percebo a figura de linguagem por trás desta frase....Quinze minutos é um quarto de uma hora;uma hora aqui,poderia ter o contexto de um dia,de um ano ou até mesmo DE UMA VIDA INTEIRA.De certo,que na hora da dor,da provação,do tragédia física ou psicológica;dá-nos a dúvida,e até mesmo a precisão,de levarmos a vida inteira a chorar,como que as nossas lágrimas,pudessem subir a até Deus,e Ele na sua bondade,justiça e misericórdia,quizesse reverter a situação...Com o tempo,só com o tempo,é que começamos a entender,que qualquer coisa que nos aconteça,o mundo não vai parar por isso, e as pessoas;mesmo áquelas que mais nos amam,também,não podem parar a suas vidas por nós...e o melhor;é quando chega ao nosso entendimento que nem nós mesmos podemos parar,pois assim como o mundo,como as pessoas,cada um de nós faz parte da mesma dinâmica;de que A VIDA CONTINUA;e se tiver-mos que chorar,não seja por uma vida toda;caso contrário,desperdiçaria-mos os outros quarenta e cinco minutos e nossa existência seria inútil,para O mundo,para as pessoas e sobretudo para nós mesmos, que é o mais importante.Nos últimos meses,vivi sob uma tensão tamanha,que eu mesma me perguntava de onde vinha tanta força...Ora,como senão eu fosse salmista por excelência e não soubesse:EU ERGO OS MEUS OLHOS PARA OS MONTES E ME PERGUNTO:DE ONDE VIRÁ O MEU AUXÍLIO?-MEU AUXÍLIO VEM DO SENHOR QUE O CÉU E A TERRA CRIOU(Sl 121).Atravessei rios caudalosos,com a gravidez de risco da minha filha,gerando angústia,cansaço físico demasiado;ao mesmo tempo em que a caçula,gritava pelos cantos com uma dor misteriosa,que aumentou tudo o que eu já estava passando,até depois de vários exames,diagnosticar um calculo renal.Toda a responsabilidade de cuidar de uma casa de muitos cômodos e o preparo dos alimentos,dinheiro pouco pra administrar o que já é de praxe ;as despezas extras que surgiram.Uma ordenação presbiteral,sob minha responsabilidade ,para articular cinco dias de ação litúrgica.Uma dor no fêmur da minha perna direita,que me deixava com menos capacidade fìsica e a pergunta?Que dor é esta?Outras situações,stressantes,que me fizeram chorar uma tarde inteira até precisar tomar calmante,essa eu prefiro nem comentar...Existem coisas que para o nosso próprio bem e para os demais,nem convém explanar...Quando tirei essa foto,com minha web(sem nenhum retoque);depois fiquei pensando,que continuo sorrindo,e que chorei meus quinze minutos,mas logo o sorriso irradiou o meu rosto outra vez.Nesse ìnterim,algumas pessoas me ajudaram só de me ouvir,mas tive o cuidado e a elegância de não cansa-las,de não exaurir suas forças...Mas como é bom ter cirineus na nossa vida.Estou agora de mala pronta,para viajar,para um grande acontecimento em minha vida particular,e de toda nossa família.Acompanhar a minha filha Mariana no seu parto.Ver o meu neto nascer.(sobre isso,depois escreverei).OBRIGADA SENHOR,por ter me tomado pela mão e atravessado comigo esse "tempo" de medição,de força,de fé,de confiança em VÓS.Obrida Senhor,por este sorriso....

terça-feira, 4 de maio de 2010

HISTÓRIA DO DIA DAS MÃES.

As mais antigas celebrações do Dia das Mães,remotam as comemorações da Grécia antiga em honra de Rhéa,mulher de Cronos e Mãe dos deuses.Em Roma,as festas eram dedicadas a Cybele,Mãe dos deuses romanos,e as suas festividades começaram por volta do ano 250 antes do nascimento de Cristo.No século XVII,a Inglaterra celebrava no quarto domingo da quaresma,um dia chamado "Domingo da Mãe",para homenagear todas as mães inglesas.Neste período,a maior parte da clase baixa inglesa trabalhava longe de casa e viviam com seus patrões,e neste dia,eram liberados ,para regressarem aos seus lares e abraçarem as suas mães no Domingo da Mãe. Á medida em que o cristianismo se espalhou pela Europa,passou-se a cebrar a "igreja-Mãe',a força espiritual que lhes dava vida e protegia do mal.Aos poucos a festa foi se confundindo e as pessoas pasaram a celembrar o Dia Das mães e também da Igreja. Nos Estados Unidos,a comemoração de um dia dedicado as mães foi sugerido pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe,e algumas apoiantes,que se uniram contra as crueldades da guerra e tutavam principalmente por um dia de paz. Mas foi Ana Jarvis,em 1804,quando sua mãe morreu,que na Igreja de Grafton,chamou átenção para um dia dedicado á todas as mães.Três anos depois,a 10 de maio de 1907,na Igreja de Grafton,foi celebrado o Dia Das Mães com a presença de familiares e amigos.Nesta ocasião,a sra Jarvis enviou 500 cravos brancos que deveriam ser usados por todos como símbolo da virtude da maternidade.Ao longo dos anos ela enviou mais de 10.000 cravos;vermelhos para as mães vivas e brancos para as já falecidas.Em face a aceitação da idéia da sra Jarvis,muitas pessoas influentes,começaram a enviar manifestos ás autoridades ,no intuíto de de celebrar o Dia das Mães a nível nacional. Hoje em dia muitos de nós celebramos o Dia das Mães,com pouco conhecimento de como tudo começou.No entanto,podemos,identificarmo-nos com o amor e respeito de Ana Jarvis há 96 anos atrás;mas nem todos os países,celebram o Dia Das Mães no segundo domingo de maio.No Brasil foi comemorado pela primeira vez no Rio Grande do Sul,em 1918;em São Paulo,em 1921.A oficialização se deu por decreto no governo provisório de Getúlio Vargas,em 1932,pelo decreto 21.366.Em 1947,a data foi incluida no calendário da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara. "Eu tive duas mães.Minha mãe biológica Beatriz,que faleceu quando eu nem tinha três anos completos.A memória de uma criança é fantástica;ainda lembro daquela noite,minha mãe,que chamava de Sandrinha,morta no caixão,minha irmã,comigo no braço,chorando muito.Muitas pesoas pela casa,outras na cozinha preparando café com bolachas,para os que iam velar o corpo a noite inteira.Lembro que as pessoas me olhavam e diziam:A bixinha ,tão pequena,ficou sem mãe.Eu adormecia,mas depois,despertava chorando,como se algo me impedisse de dormir,para ficar peto da minha mãe pela última vez.No dia seguinte,colocaram o caixão,sobre tamborestes embaixo de um grande pé de algaroba e tiraram uma foto ,onde eu apareço,no braço,da minha irmã,ainda com uma chupeta pendurada no percoço,olhando para a minha mãe morta no caixão,com um olhar de quem não entendia nada e ao mesmo tempo entendia tudo. Minha mãe adotiva,era uma solteirona,muito amiga da minha mãe biologica,seu nome era Rosália mas todos a chamavam de Rosa.Ela fêz tudo por mim.TUDO.Há três anos atrás,ela ficou muito doente e quando desobriu-se a causa da doença,já era muito tarde;estava com câncer generalizado no fígado,que deu metáste e se espalhou para o estômago e rins.Não adiantava mais cirurgia,quimioterapia ou radioterapia;apenas morfina,como paliativo,para as fortes dores que ela sentia. Faltando três dias para o Dia dasMães,ela me olhou ,agonizando de dor e disse:Sandra...Sandra... e morreu em meus braços.Quado eu morrer,quero ser sepultada com ela.Agora tenho dois anjos no céu,que velam por mim e sinto a presença das duas,principalmente nos momentos mais difìceis da minha vida e quando choro,ainda chamo:MÃE...MÃE... Sou mãe também,e uma mãe em-aventurada pelas filhas tenho e Deus a mim confiou,ser o anjo de gurada delas aqui na terra.Ana paula,Mariana E Géssica,e daqui há uns dias,serei avó,ou GREAT-MOTHER(Grande Mãe),como me chamam meus amigos indianos.Pegarei Marcus Vinícius em meus braços agraderei a Deus,pela felicidade de VER OS FILHOS DOS MEUS FILHOS(Sl 127). Feliz dias das Mães e às Mães dos leitores do meu blogger.